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    Os imponentes Cliffs of Moher

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    Os imponentes Cliffs of Moher

    Você está preparado para conhecer o lugar que, ao meu ver é o mais incrível de toda a Irlanda? Neste post eu vou tentar mostrar como é o lugar, mas sei que o verdadeiro sentimento precisa ser vivido e não lido. Enfim, eis que lhes apresento Cliffs of Moher, uma das maiores falésias de toda a Irlanda. A convite da Academic Bridge College e da Wice Intercâmbio eu fui conhecer esse lugar lindo.

    Sobre Cliffs of Moher

    Cliffs significa falésias, aqueles penhascos e desfiladeiros que terminam no mar e que são retratados em alguns filmes de aventura. No Brasil nós também temos algumas falésias, como as da Praia do Gunga em Maceió, uma das mais famosas do nosso país, mas nada que se compare aos de Moher na Irlanda. O Cliffs of Moher tem uma extensão de mais de 8km com uma altura máxima de 214 metros de queda livre. Sua formação data de mais de 300 milhões de anos.

    O nome Moher deriva de “Mothar” um antigo forte que tinha na região e que foi destruído durante conflitos com Napoleão Bonaparte para construção de um farol. Lá ainda tem uma torre chamada de O’Brien, ela foi construída em 1835 por Cornelius O’Brien com finalidade de servir como ponto de observação. Hoje o lugar é um grande complexo turístico e que recebe mais de 1 milhão de pessoas por ano, todas em busca de apreciar um pouco dos imponentes paredões que desaparecem no mar.

    Como chegar em Cliff of Moher?

    Os Cliffs estão localizados perto da pequena cidade de Liscannor no condado de Clare na Irlanda. Os rochedos estão há cerca de 260km do centro de Dublin e a maior cidade perto do lugar é Galway. Se você quiser visitar o lugar pode alugar um carro e e ir pelas estradas M4, M6 e N67, mas é bom usar um GPS. Você também pode ir de ônibus saindo de Dublin para Galway e de Galway pegar um outro ônibus para os Cliffs, mas desse jeito é bem mais demorado. Se preferir você também pode ir com um Day Tour, que além de passar pelos Cliff, passam em um monte de outros lugares.

    Visitando Cliffs of Moher

    Depois de algumas horas de estrada finalmente cheguei em Cliffs, lá você paga um valor de €3,00 e pode acessar todo o complexo turístico, exceto pela Torre O’Brien. O primeiro lugar que há é o centro de visitantes, que é bem diferente do que costumamos ver, pois esse foi construído dentro de uma colina, diminuindo assim o impacto visual que um prédio poderia causar. Ao acessar o centro de visitantes você pode encontrar uma grande quantidade de informação sobre a geologia do lugar, além da flora e da fauna, o melhor de tudo isso é que esse conteúdo é totalmente interativo, ou seja, eles estão expostos em painéis interativos, além de foto e vídeo e é você quem conduz a sua visita. No centro de visitantes também tem algumas lanchonetes e uma loja de souvenirs.

    Saindo do centro de visitantes você vai seguir um caminho que levara até os Cliffs e de lá você escolhe se vai para direita ou se vai para esquerda, afinal, são 8km de desfiladeiros. Eu fui pela direita, sentido Torre O’Brien que já ficava bem ao lado. Para acessar essa torre você precisa pagar uma taxa que é em torno de €2,00, muitos dizem que lá de cima dá pra ver tudo, mas eu achei a torre um pouco pequena e acho que não vale a pena subir, principalmente se tiver fila. Ah, vale lembrar também que Cliffs of Moher já foi cenário para filmes famosos como Harry Potter & the Half Blood Prince (2009) e Ryan’s Daughter (1970).

    Dali tem um longo percurso a beira dos Cliffs, tão longo que eu nem cheguei a fazê-lo por completo. A primeira parte é em uma área segura, no qual há um bloqueio para que as pessoas não cheguem tão perto dos penhascos e tem uma estrutura melhor para caminhar. Dali podemos ter uma grande visão dos Cliffs do lado esquerdo e do lado direito, além de algumas ilhas ao horizonte no atlântico. Eu não tive muito a sorte de pegar um dia ensolarado, mas mesmo assim valeu a pena. Nesse primeiro momento, olhar para os Cliffs nos faz perceber o quanto somos pequenos diante da força da natureza! Imensos paredões de pedra formados a milhões de anos atrás e que até hoje vêm sendo esculpidos pelos ventos e pelo mar.

    Essa parte onde há proteção para ver os Cliffs vai até a Torre O’Brien, dali em diante há uma placa dizendo para não ultrapassar, mas que pelo menos 1/3 dos visitantes ultrapassam, porém é preciso redobrar a atenção, pois a trilha é de terra e chega bem na beirada dos penhascos, então se você tem vertigem ou é tão leve que uma rajada de vento possa te derrubar, é melhor nem chegar perto. Apesar de ser uma bela formação da natureza os Cliffs desafiam a morte, tanto que alguns acidentes já aconteceram por lá, levando o complexo a colocar um memorial em nome das pessoas que perderam suas vidas no local. Pesquisando na internet eu encontrei algumas notícias, como a de uma polonesa que morreu em 2006 após ser derrubada pelas fortes rajadas de vento ou da mulher que cometeu suicídio em 2007 e levou o filho pequeno junto. Apesar disso, não há porque não visitar o lugar, basta ter cuidado quando for se aproximar demais da beirada.

    Fui até um certo ponto e retornei para o ponto onde comecei. Se você quiser também pode ir caminhando para o lado contrário, onde a vista é tão bonita quanto, mas me falaram que fica mais linda ainda quando o tempo tá ensolarado. Infelizmente o clima na Irlanda é louco e eu não consegui pegar um solzinho lá, mas mesmo assim valeu a visita. Claro que eu vou voltar nesse lugar, mas vou esperar um dia ensolarado para fazer fotos bem mais fodas do que essas.

    Então, ficou com vontade de conhecer os Cliffs? Eu acho que sim! Então aproveite, se você está na Irlanda ou está vindo para cá, trate de colocar Cliffs Of Moher no roteiro. Muito obrigado Academic Bridge e Wice Intercâmbio pelo convite.

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    Olá! Meu nome é Leonardo, tenho 33 anos, sou de Brasília - DF, mas moro na Europa há mais de 8 anos. O desejo de viajar somou com uma frustração que aconteceu e me fez sair do Brasil. Eu amo viajar, conhecer lugares, pessoas e culturas, tanto que resolvi criar o blog Tô Longe de Casa para poder compartilhar com as pessoas todas essas minhas experiências pelo mundo.

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