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    Visitando o Glaciar Perito Moreno

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    Visitando o Glaciar Perito Moreno

    Talvez você já tenha ouvido falar do Glaciar Perito Moreno na mídia, ele é uma das geleiras mais estáveis do mundo, fica localizado na Patagônia Argentina sendo uma das principais atrações de lá. Estive lá há um tempo atrás e fui conhecer a imponente geleira com seus 5 mil metros de largura, 60 metros de espessura e que avança 1 metro por dia.

    Como chegar ao Perito Moreno?

    O Perito Moreno fica perto da cidade de El Calafate, então é preciso que você já esteja lá. Você pode ir por conta própria ou com agências até lá. Se for por conta própria você deve alugar um carro e seguir a Ruta 11 até o final, não tem erro, em mais ou menos 1 hora você vai se deparar com a guarita do parque.

    Caso prefira, existe uma agência que administra o parque e a mesma leva as pessoas até lá, ela se chama Hielo & Aventura, para isso basta ir ao centro da cidade contratar o passeio ou fechar diretamente no seu hostel.

    O que fazer no Perito Moreno?

    A geleira fica no Parque dos Glaciares que é administrado pela empresa Hielo & Aventura e a mesma é a única que leva as pessoas até lá. Existem 2 tipos de passeios, o Mini trekking e o Big Ice, o roteiro de ambos é bem parecido, é incluso uma navegação em frente a geleira, depois uma caminhada sobre ela e por fim a visita em algumas passarelas que proporcionam uma visão panorâmica, a diferença é que no Big Ice você fica mais tempo caminhando sobre o gelo. É possível ir também apenas para conhecer as passarelas, neste caso você pode ir por conta própria e pagar apenas a taxa de entrada do parque.

    Quanto custa visitar o Perito Moreno?

    Vai depender do tipo de atividade que você vai querer fazer lá! Se é só a navegação ou os trekkings ou só ir ao mirante. Eu comprei o Mini trekking, que inclui a navegação e visita ao mirante. Reservei direto com o pessoal do meu albergue e me custou AR$ 640,00 que saiu por volta de R$ 213,00 na cotação que consegui o câmbio. Vale lembrar que existe uma taxa de visitação que se deve pagar na entrada do parque, ela custa AR$90,00 para brasileiros, cerca de R$30,00 na cotação que consegui o câmbio. Esse passeio leva o dia todo, portanto é bom levar alguma coisa para lanchar.

    ATUALIZAÇÃO: Esses valores eram referente a Abril/2013. Hoje eles já se elevaram um pouco.

    ATUALIZAÇÃO²: Pesquisando no site da empresa hoje (30/04/20) o valor para o Mini Trekking é de AR$8.000,00 que na cotação dá uns R$650,00. Como aumentou hein!?

    Conhecendo o Perito Moreno

    No dia da visita a van passou bem cedinho na porta do meu albergue e depois saiu recolhendo outras pessoas até nos levar em um lugar para entrarmos em um ônibus que seguiu rumo ao parque. Nessa parte pude contemplar o maravilhoso nascer do sol que coloria o céu de El Calafate. Ali ainda o responsável pela empresa nos dá um mapa do lugar e uma sacolinha biodegradável para colocarmos nosso lixo e trazer de volta.

    Na portaria o ônibus para e entra uma funcionária cobrando a taxa de entrada, ela passa de um por um olhando o documento para saber a nacionalidade e realizar a cobrança certa. Depois desse tramite o ônibus segue um pouco mais a frente onde já é possível ver alguns icebergs no lago ao lado da estrada e um pouco mais já é possível ver o imponente Perito Moreno. No fim desse trecho há um deck onde estava o barco que nos leva mais próximo da geleira. A navegação pelo lago é bem tranquila, mas o frio é bem forte, aconselho levar muito agasalho, pois naquele horário é tenso, com o passar do dia vai esquentando mais. A navegação na verdade só faz parte do passeio porque é preciso chegar ao outro lado do lago, por isso não é uma navegação turística que vai devagarzinho pra você ir tirando fotos, ela vai direto para o outro lado do lago, sem parar.

    Navegando em meio aos icebergs e em frente a geleira, nós desembarcamos em um ponto e caminhamos até um abrigo onde alguns guias dão umas informações sobre o parque e sobre a caminhada no gelo. Lá também eles oferecem armários para quem não quiser levar mochila e ainda oferecem luvas para quem esqueceu, afinal, você vai entrar praticamente dentro de uma geladeira. Depois disso fazemos uma pequena trilha até um ponto onde as pessoas são divididas em 4 grupos e levadas até umas casinhas onde calçamos os grampones, uma placa de ferro com ganchos para caminhar no gelo. Tudo pronto é hora de caminhar, no começo parece fácil, as pernas começam a doer, o calçado não permite que você dobre o pé, tem que caminhar com a sola do pé reta, mas nada que atrapalhe a bela visão do glaciar. Os grupos vão um de cada vez e cada um liderado por um guia, não vão todos juntos para não prejudicar o gelo. Os guias explicam absolutamente tudo do lugar. Vimos grandes gretas e fissuras no gelo, lagos artificiais de águas azuis intensas, grandes pedaços de gelo se desprendendo do glaciar e no fim da caminhada fomos presenteados com whisky com gelo do Perito Moreno e alfajor a vontade.

    Após a caminhada voltamos a terra firme e as pessoas são liberadas por mais ou menos 1 hora antes do barco voltar para conhecer as trilhas, tirar fotos ou voltar ao abrigo para almoçar, lembrando que você deve levar o seu almoço e que todo lixo deve voltar com você. Após essa pausa o barco retorna e nos leva de volta em uma navegação até o ônibus, o frio aqui fica menos intenso devido ao sol que já estava alto.

    Entrando no ônibus ele nos leva até um local onde há um restaurante e uma lojinha de souvenirs, tudo muito caro, mas há quem arrisque comprar. Ali do lado também estão algumas passarelas que dão uma visão panorâmica do Glaciar e é tanta passarela que dá até pra se perder no labirinto com tanto sobe e desce de escadas. Ali a guia estipula um tempo para ficarmos livres até a hora da saída.

    No fim você retorna ao ônibus que te leva de volta a El Calafate na porta do seu hotel ou albergue. Meu conselho é ir ao Perito Moreno, nem que seja só para ver das passarelas, pois vale muito a pena, é algo que não se vê todo dia.

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    Olá! Meu nome é Leonardo, tenho 33 anos, sou de Brasília - DF, mas moro na Europa há mais de 8 anos. O desejo de viajar somou com uma frustração que aconteceu e me fez sair do Brasil. Eu amo viajar, conhecer lugares, pessoas e culturas, tanto que resolvi criar o blog Tô Longe de Casa para poder compartilhar com as pessoas todas essas minhas experiências pelo mundo.

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