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    Full Day em Torres del Paine

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    Full Day em Torres del Paine

    Torres del Paine é um parque natural chileno localizado na região de Magalhães e Antártica chilena, resumindo, Patagônia. É considerado um dos parques mais impressionantes do Chile. Foi fundado em 1950 e declarado patrimônio da UNESCO em 1978 e lá fui eu conhecer.

    Como chegar a Torres del Paine?

    São diversas as maneiras de ir até lá. Existem 2 cidades que são pontos de partida para o parque, são El Calafate na Argentina e Puerto Natales no Chile. Eu sai de El Calafate e fiz um Full Day no parque, ou seja, não fui para fazer nenhum trekking ou acampar, apenas um passeio guiado de 1 dia, isso porque eu não tinha tempo suficiente para os trekkings. Eu fechei esse passeio com a empresa South Road num valor de AR$677,00 + taxa de entrada no parque de USD30,00, aconselho a levar uns dólares trocado, eu estava sem nenhum e tive que pagar a taxa em peso argentino numa péssima cotação que deu ai AR$360,00. De El Calafate até a entrada do parque são cerca de 2 horas de viagem. Atualmente existem 2 caminhos, esse mais curto que fiz e um bem mais longo, a diferença é que no mais curto você pega estrada de chão e no mais longo apenas asfalto. Fica a seu critério qual pegar.

    Chegada no parque

    Chegada no parque

    Os trekkings em Torres del Paine

    O parque Torres del Paine é gigantesco e existem diversos tipos de atividades para os amantes de trilhas e trekkings. O mais famosa é o circuito W, que leva em torno de 4 dias para se completar, outro mais complexo é o circuito O que leva em torno de 8 dias e nele você dá a volta na montanha. Ambas as trilhas exigem que a pessoa tenha um bom condicionamento físico. Não vou falar muito dos trekkings aqui pois não os fiz.

    O Full Day em Torres del Paine

    O pessoal da empresa passa cedinho no lugar que você está hospedado para te buscar. Vale lembrar que no caminho tem que passar pela fronteira Argentina/Chile, mas é super tranquilo, então não esqueçam de levar identidade e passaporte.

    Nesse passeio da South Road já é incluso um lanche, mas nada de luxuoso, vale levar uns petiscos para não passar fome. Depois do processo de cruzar as fronteiras cheguei no primeiro mirante do parque, e a paisagem é de tirar o fôlego. Parada obrigatória para algumas fotos né, mas só de cima, chegar perto dos lagos é proibido, por causa da degradação. Aquela montanha maior coberta de neve é o Paine Grande e do lado dela tem mais 3 torres feitas de granito e são conhecidas como Los Cuernos ou Torres del Paine.

    Paine Grande e Los Cuernos

    Paine Grande e Los Cuernos

    Paine Grande e Los Cuernos

    Paine Grande e Los Cuernos

    Dali embarcamos no ônibus de novo e fomos para a Portería Laguna Armarga, que é uma das portas de entrada do parque, lá é entregue alguns mapas e partimos. De lá fomos até El Salto Paine que é uma cachoeira que tem lá, mas muito bonita. Pra chegar nela nós fazemos uma pequena caminhada, foi até bom, pois o dia, apesar de começar a ventar, estava bem quente, então deu até pra suar na caminhada. Chegando na cachoeira o vento ficou mais forte e a água molhava tudo, que refrescava um pouco. O local é bem amplo e tem como ver a cachoeira bem de pertinho, ficamos ali por um certo tempo, apreciando a paisagem e tirando fotos, mas como o passeio é de agência não dá pra ficar em um só lugar, depois da pausa entramos de novo no ônibus até um lago de um nome quase impronunciável.

    El Salto Paine

    El Salto Paine

    Nordenskjöld, sim, esse nome mesmo, quase impronunciável, mas é o nome do lago que fica mais ao fundo da foto, não dá pra ver bem mas ele tem às águas mais azuis que já vi. Ele leva esse nome depois que o Suíço Otto Nordenskjöld o descobriu no século XX e o diferencial dele mesmo é a tonalidade das cores. Depois de uma parada rápida para ver de longe, nós fizemos uma outra caminhada para chegar em um local onde era possível ter uma visão melhor da montanha Los Cuernos, nessa caminhada o tempo fechou do nada e começou a ventar muito forte, uns 90km por hora. O guia começou a explicar o surgimento daquele lugar, ele disse que a milhares de anos atrás tudo isso era coberto pelo mar, quando ele secou as formações geológicas formaram a Cordilheira dos Andes e que todas essas montanhas hoje ai, antes estavam debaixo da terra. Na montanha da foto é possível ver uma coloração diferente que eles chamam de “Chocolate, Doce de Leite e Chocolate”.

    Lago Nordenskjöld lá no fundo

    Lago Nordenskjöld lá no fundo

    O alfajor de pedra! Chocolate, Doce de Leite e Chocolate.

    O alfajor de pedra! Chocolate, Doce de Leite e Chocolate.

    Em 2004 o parque sofreu um grande incidente, quando boa parte dele foi queimado após um turista ter se descuidado com uma ponta de cigarro, por isso é extremamente proibido pra quem vai acampar fazer fogueiras no parque. Do Lago Nordenskjöld nós fizemos uma caminhada até o Salto Grande, a caminhada teria até sido fácil se não fosse os fortes ventos do lugar, eles chegaram de 90 a 100km/h, coisa que eu nunca tinha visto na vida e se não tivesse cuidado ao andar era fácil de cair no chão (ou sair voando, como preferir).

    Por fim visitamos a Hosteria Pehoé, quer dizer, só a vimos de um mirante. A hosteria é como se fosse um hotelzinho numa ilha do Lago Pehoé, que por sinal tinha uma água com uma cor linda. De lá tem como ter toda visão do Lago Pehoé e das montanhas, mas que se o tempo estivesse mais limpo ficaria melhor ainda.

    Salto Grande

    Salto Grande

    Hosteria Pehoé

    Hosteria Pehoé

    O parque Torres del Paine tem uma área de 242 mil hectares com montanhas, rios, lagos, cachoeiras e geleiras, acho que no passeio de 1 dia é possível ver muita coisa mas que não chega a ser nem 10% do parque completo. Por fim eu aconselho muito ir ao parque, seja para fazer as trilhas ou só conhecer em 1 dia, pois vale muito a pena e é uma experiência única.

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    Olá! Meu nome é Leonardo, tenho 33 anos, sou de Brasília - DF, mas moro na Europa há mais de 8 anos. O desejo de viajar somou com uma frustração que aconteceu e me fez sair do Brasil. Eu amo viajar, conhecer lugares, pessoas e culturas, tanto que resolvi criar o blog Tô Longe de Casa para poder compartilhar com as pessoas todas essas minhas experiências pelo mundo.

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